Sabe o Grich, aquele personagem lendário da cultura norte-americana que odeia o Natal e quer estragar a festa de todo o mundo? Os Estados Unidos incorporaram de fato o personagem neste final de ano. Senáo vejamos: o estopim da crise que agora se espalha, se espalha e se espalha e já resultou na perda de emprego para milhares em todo o mundo foi a crise no mercado imobiliário dos EUA lá atrás. Maquiou-se daqui, maquiou-se dali e entre altos e baixos e sobressaltos de bolsas de valores de todo mundo a situação chegou aos prognósticos levantados também lá atrás de que a economia global estava ameaçada por uma recessão. E por aqui ouvimos aquele blá blá blá de que os fundamentos da economia brasileira sào tào sólidos que nos deixa imunes à crise. A realidade mostrou-se bem diversa. Prova disso sáo as demissões em massa e férias coletivas em importantes segmentos da indústria. E a previsà é de que o desemprego irá aumentar no início de 2009. O que se vê numa época em que tradicionalmente o consumo cresce é que a indústria se retraiu prevendo uma retração no consumo especialmente nos bens duráveis e semi-duráveis de maior valor. O que vai bem - ainda - é o consumo dos produtos populares. Prova disso é o comércio da 25 de março, o centro de compras mais popular do País. A crise dos países ricos náo afetou em nada a movimentaçào por lá. A 25 de março segue recebendo perto de um milháo de compristas em dias de pico. Sorte deles.
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